domingo, 25 de outubro de 2009

O livro de Jonas e missões

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1- O chamado de Jonas e sua fuga

“E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença. Porém, Jonas se levantou para fugir da presença do SENHOR para Társis. E descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem, e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR.” (Jn 1:1-3)

Deus chamou Jonas para pregar na cidade de Nínive, falando que, caso os habitantes não se arrependessem. Porém, em vez de atender o chamado, Jonas resolveu fugir da presença de Deus. Mas, por que ele fez isso? Vamos entender o contexto histórico.
Jonas exerceu o ministério profético durante o reinado de Jeroboão II (793 – 753 A.C.) (2 Rs 14: 25-27). Nínive era a capital da Assíria, o maior reino da época. Um reino totalmente pagão e idolatra, um nação inimiga de Israel. Tanto que, anos após, os Assírios levaram o povo de israel cativo.
Israel tinha uma visão distorcida em relação ao evangelismo. Israel realmente era o povo de Deus, mas havia esquecido de sua responsabilidade de ser luz para as outras nações

“Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra?”(Gn 18:18)

“E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.” (Gn 22:18)

Neste contexto, Jonas pensou em si mesmo antes de pensar na vontade de Deus. Muitas vezes nós também temos feito a mesma coisa. Não queremos falar de Deus por vários motivos: “As pessoas vão me achar um chato”, “vou desagradar”, “fulano não vai me ouvir mesmo” e por aí vai. Muitas são as desculpas,mas esquecemos que maior é aquele que nos chamou. Não acho que precisamos que sair pregando nos ônibus(nada contra quem o faz). Podemos evangelizar por atitudes, conselhos, por meio de experiencias, e principalmente demonstrando amor ao próximo.
Jonas procurou o lugar mais longe de Nínive que ele conhecia para fugir da presença de Deus. Nós, as vezes, queremos fazer algo parecido; fugir, abrigando-se em nossas incapacidades, para não fazermos a vontade de Deus.

2- As consequência de sua fuga (Jn 1:4-17, Jn 2:1-10)

“Mas o SENHOR lançou sobre o mar um forte vento e se fez no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de despedaçar” v. 4

Deus está em todo lugar. É impossível fugir da sua presença. Deus castiga a desobediência. Primeiro veio a tempestade que assolou aquele barco. Depois, o grande peixe que veio a engolir Jonas. Foram dificuldades que fizeram o profeta aprender a obediência a Deus. Imagine o sofrimento de Jonas passando 3 dias e 3 noites na barriga daquele animal. Porém, essa experiencia produziu arrependimento em sua vida, pelo qual se dispôs a ir e cumprir seu chamado.

“Os que se entregam à idolatria vã abandonam aquele que lhes é misericordioso. 9 Mas, com a voz do agradecimento, eu te oferecerei sacrifício; o que votei pagarei. Ao SENHOR pertence a salvação!” (Jn 2:8,9)

Nós também, se negligenciarmos nosso chamado, iremos sofrer a consequência, iguala Jonas. Temos que estar dispostos a servir a Deus. Deus tem chamado a muitos, primeiro para a santificação, segundo para o seu serviço. É como diz a parábola da figueira infrutífera:

“Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la.” (Lc 13:5-9)

O cristão que não frutifica será provado, até começar a frutificar como deve. Caso contrário, será cortado. Afinal, pra qual a utilidade do servo que não está disposto a servir?

3- A pregação de Jonas (Jn 3:1-10)

Por fim, Jonas chegou a Nínive e saiu a pregar o juízo de Deus. Toda a cidade se mobilizou. Todos se arrependeram, se converteram e toda a cidade jejuou, todos se vestiram de pano de saco, como forma de se humilhar diante de Deus. Jonas não esperava e nem queria esse resultado, mas Deus operou.
Isso mostra que Deus não nos chama em vão. Se na ingratidão de Jonas Ele operou, quanto mais pode fazer em nós. Afinal, o maior dos milagres, é uma conversão.

4- O descontentamento de Jonas (Jn 4: 1-11)

Aqui nesse texto, Deus ensinou uma importante lição a Jonas: a compaixão pelos que não ouviram a palavra de Deus. Jonas gostaria que todas aquelas pessoas fossem destruídas junto com a cidade por que eram seus inimigos. Mas Deus não faz acepção de pessoas. Ele chama aquele que ele quer, gostemos ou não, sejam eles amigos nossos ou inimigos. Nós não devemos querer escolher a quem vamos falar de Deus, mas devemos falar dEle a todo ser.

“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” (1 Tm 2:1-4)

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